quarta-feira, 26 de agosto de 2009

GUIA-ME PELAS VEREDAS DA JUSTIÇA POR AMOR DO SEU NOME


Vejamos então o paralelo humano deste tema. Fico admirada com algumas das similaridades que temos com esses animais, não é por acaso que Deus nos compara a ovelhas. assim como as ovelhas, cega, habitual ou estupidamente, seguem umas as outras ao longo das mesmas estradinhas até que afinal se tornam enormes regos,assim também nós, os seres humanos, agarramo-nos a hábitos que já vimos arruinar a vida de outros.Seguir "pelo caminho"significa simplesmente fazer o que eu quero. Significa que sou livre para assegurar-me meus próprios desejos e realizar minhas próprias ideias. E assim agimos a despeito de qualquer advertências mesmo sabendo que aonde Deus não está nos faz caminhar para o incerto, pois não temos a capacidade de enxergar como Deus enxerga.Quando despertamos e tomamos consciência que precisamos desesperadamente seguir suas veredas, e entendemos que nos custará um preço.No momento em que me disponho a dar minha vida, a entregar-me a mim mesmo, desdobrar-me em favor de outros compreendemos que foi exatamente isto que Deus realizou por nós, em Cristo." Nisto conhecemos o amor, em que Cristo deu sua própria vida por nós."[1 Jo 3. 16] Amor é altruísmo, ou auto-sacrifício, em conta-posição ao egoísmo.Mas Cristo observou que somente uns poucos iriam achar seu caminho agradável. Ser marcado como pertencendo a ele, importaria em receber certo volume de crítica e sarcasmo, muitos de nós não querem isto.Assim como ele foi um homem de dores,que sabia que era padecer, nó também teremos que ser assim.Temos que aprender a nos dispor a carregar o fardo de outras pessoas, para entrar no sofrimento dos outros. Em vez de lutar pelos meus direitos,disponho-me a sacrificá-los, em benefício de outros. Basicamente foi isto que o Senhor quis dizer, quando falou em negar-se a si mesmo. Não é fácil fazer isto; tampouco isto é uma atitude natural, normal. Mesmo na atmosfera afetuosa do lar, nosso intento de auto-afirmação evidencia-se fortemente, e o exercício dos direitos pessoais está sempre vivo. Mas a pessoa que estiver disposta a subjugar seu orgulho, a tomar um dos últimos assentos, a tocar o segundo violino sem alimentar um sentimento de amargura ou humilhação, terá caminhado bastante com Deus em novo terreno. Existe um enorme senso de libertação do ego, nesta atitude. A pessoa é liberta as cadeias do orgulho pessoal. Aquele que não tem um forte senso da própria importância não pode ser ofendido nem humilhado. Por alguma razão, ele goza de grande despreocupação, que torna sua vida espiritual mais contagiante de alegria e satisfação. Quando o desejo de auto-afirmação, auto- engrandecimento o intento de agradar a si mesmo dá lugar ao desejo de simplesmente agradar a Deus e aos outros, grande parte do peso das preocupações desaparace da nossa vida.A marca da alma serena é a ausência de esforço, ou pelo menos do impulso de auto-determinação. A pessoa que se acha disposta a depositar seus interesses pessoais nas mãos do mestre, para que ele os administre e oriente, alcançou o estado ideal de descanso e repouso em campos verdejantes, pois está deixando-se guiar pelas veredas da justiça por amor do nome do Pai.Quando realmente acreditamos e entregamos nossos interesses nas mãos de Deus, cada evento, não importa que seja feliz ou trágico, será compreendido como parte do plano divino para nossa vida. Reconhecer, sem a mínima sombra de dúvida, que ele faz tudo para o nosso bem,mesmo que a nossa mente não alcançe. Viver guiados pela mão do Pai significa ser conduzido a uma imensa paz, calma e força em toda e qualquer situação.

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